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Golpes no Instagram. Cada vez mais frequentes.Como se deve agir e porque a omissão é a pior das respostas quando uma pessoa é clonada no Instagram .

Os golpes pela internet, especialmente pelo WhatsApp, estão cada vez mais sofisticados e frequentes. Criminosos se aproveitam da confiança e da ingenuidade das pessoas para enganá-las, fingindo ser amigos, parentes ou até consultores financeiros com propostas de investimento milagrosas.

Como funcionam esses golpes?

Os golpistas geralmente entram em contato fingindo serem conhecidos ou usando números clonados de amigos e familiares. Alguns se passam por investidores promissores, oferecendo retornos financeiros irreais para convencer as vítimas a transferirem dinheiro. Muitas pessoas, acreditando na suposta oportunidade ou na urgência do pedido, acabam enviando valores sem checar a veracidade da história.

Principais estratégias usadas pelos criminosos:

• Perfil clonado: Usam fotos e nomes de pessoas conhecidas da vítima para se passar por elas.

• Histórias emocionantes ou urgentes: Alegam emergências, como um amigo precisando de dinheiro para um hospital ou uma oferta de investimento que precisa ser aproveitada rapidamente.

• Falsa autoridade: Se apresentam como especialistas financeiros, investidores de sucesso ou representantes de grandes empresas.

• Links e aplicativos falsos: Criam sites fraudulentos que imitam plataformas de bancos e corretoras para roubar credenciais e dados bancários.

Como se proteger?

1. Desconfie de mensagens inesperadas – Se um amigo ou parente pedir dinheiro pelo WhatsApp, ligue para confirmar.

2. Nunca clique em links desconhecidos – Muitos golpes começam com um link falso.

3. Ative a verificação em duas etapas – Isso dificulta o acesso de criminosos ao seu WhatsApp.

4. Pesquise antes de investir – Nunca confie cegamente em promessas de lucro fácil.

5. Denuncie e alerte os outros – Compartilhe informações sobre golpes para evitar que mais pessoas caiam.


A internet trouxe muitas facilidades, mas também abriu espaço para a ação de criminosos. O segredo para não ser vítima está na precaução e na informação.

Não há uma obrigação legal específica que obrigue a vítima de um golpe de clonagem a avisar seus contatos. No entanto, dependendo das circunstâncias, essa omissão pode trazer consequências.

Aspectos legais envolvidos:

1. Responsabilidade civil – Se a pessoa clonada souber que seu número está sendo usado para aplicar golpes e não avisar seus contatos, alguém prejudicado pode tentar responsabilizá-la civilmente, alegando negligência. Isso pode ser mais relevante se a vítima tinha meios de impedir o golpe (como avisar publicamente) e não o fez.
2. Responsabilidade penal – O Código Penal brasileiro não prevê crime específico para essa omissão. No entanto, se a pessoa clonada de alguma forma se beneficiar do golpe ou colaborar intencionalmente com os criminosos, pode ser enquadrada em crimes como estelionato (art. 171 do CP) ou associação criminosa (art. 288 do CP).
3. Dever moral e ético – Mesmo que não haja crime, há uma responsabilidade moral. Avisar amigos e familiares sobre a clonagem pode evitar que mais pessoas sejam prejudicadas.


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O que a pessoa clonada deve fazer?

• Avisar o máximo de contatos possível sobre a clonagem.

• Registrar um boletim de ocorrência na delegacia, principalmente na especializada em crimes cibernéticos.

• Tentar recuperar a conta e ativar a verificação em duas etapas no WhatsApp.

• Divulgar o golpe em redes sociais para alertar outras pessoas.


Em resumo, não há crime na omissão, mas há um dever moral e, em alguns casos, pode haver uma responsabilidade civil se a falta de aviso contribuir para o prejuízo de terceiros.

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