top of page

Câmara aprova revisão da Perse e restringe incentivos para pequenos negócios de hotelaria

Por Redação Turismo News


A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (30) o projeto que revisa e restringe os benefícios fiscais do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), instituído durante a pandemia de COVID-19 para mitigar os efeitos econômicos sobre o setor de turismo, cultura, eventos e hotelaria. A nova proposta — aprovada em regime de urgência — reduz a abrangência do programa, impõe limites para enquadramento de empresas e estabelece regras mais rígidas para a concessão dos incentivos.


A matéria, relatada pelo deputado Moses Rodrigues (União-CE), segue agora para sanção presidencial. A medida é vista como uma tentativa de equilibrar o impacto fiscal do Perse, que vem sendo alvo de questionamentos por parte do Ministério da Fazenda devido ao alto custo para os cofres públicos.


🧾

Entenda o que muda com a nova proposta:


🔹 Corte de setores contemplados


O novo texto limita a isenção de tributos federais (como IRPJ, CSLL, PIS e Cofins) a um número reduzido de atividades. Enquanto o programa original abrangia mais de 80 CNAEs, o projeto agora contempla apenas cerca de 30 atividades econômicas, afetando diretamente pequenos negócios em hotelaria, pousadas familiares e serviços turísticos periféricos, como agências de turismo local e casas de eventos de pequeno porte.


🔹 Exigência de adesão formal


Para usufruir dos incentivos, as empresas deverão ter aderido formalmente ao Perse até 30 de maio de 2023. Aquelas que não cumprirem esse requisito perdem automaticamente o direito à isenção tributária.


🔹 Limitação de porte


A revisão do programa restringe o benefício a empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano. O objetivo, segundo o relator, é manter o apoio aos pequenos e médios empresários do setor — embora diversas entidades alertem que o novo teto e os critérios de exclusão deixam muitos pequenos empreendedores de fora, especialmente em regiões turísticas interioranas.


🔹 Redução do prazo de vigência


O Perse original previa isenções até 31 de dezembro de 2026. A nova proposta antecipa o fim do benefício para 31 de dezembro de 2025, reduzindo em um ano o prazo previsto.


📉 Reações do setor


Entidades representativas da hotelaria e do turismo, como a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) e a Associação Brasileira das Agências de Viagens (ABAV), reagiram com preocupação à aprovação da revisão.


“A medida penaliza justamente os pequenos negócios que mais sofreram durante a pandemia e que ainda lutam para se manter. Reduzir o alcance do Perse é dar um passo atrás na recuperação do turismo brasileiro”, declarou Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional.


A Confederação Nacional do Comércio (CNC) também divulgou nota criticando a proposta, alegando que a falta de diálogo com o setor produtivo compromete a eficácia do programa e pode gerar desemprego e fechamento de pequenas empresas, especialmente em regiões que dependem fortemente do turismo, como litoral nordestino, interior de Minas Gerais e sul do país.


💰 Impacto fiscal e justificativa do governo


Segundo estimativas da Receita Federal, o Perse original teria um custo de até R$ 17 bilhões até 2026, valor considerado elevado pelo Ministério da Fazenda, que tem defendido ajustes fiscais mais severos. A revisão do programa pode representar uma economia de R$ 5 a R$ 7 bilhões aos cofres públicos, de acordo com projeções preliminares do governo.


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a proposta como “necessária para manter o equilíbrio fiscal e a responsabilidade com o orçamento”. Segundo ele, o Perse cumpriu sua missão de emergência, mas precisa ser recalibrado para se adequar à nova realidade econômica.


🏛️ O que acontece agora?


O projeto foi aprovado em votação simbólica e segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda há pressão de parlamentares da base e da oposição para vetos parciais no texto, especialmente quanto à exclusão de CNAEs ligados à hotelaria e turismo comunitário.


🔎 CNAEs mais impactados:


Entre os códigos de atividade excluídos da nova versão do Perse, estão:


  • Serviços de hospedagem em pequenas pousadas

  • Aluguel de espaços para eventos

  • Agenciamento de excursões locais

  • Transporte turístico regional

  • Promoção de eventos culturais de pequeno porte


📢Por Redação Turismo News


A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (30) o projeto que revisa e restringe os benefícios fiscais do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), instituído durante a pandemia de COVID-19 para mitigar os efeitos econômicos sobre o setor de turismo, cultura, eventos e hotelaria. A nova proposta — aprovada em regime de urgência — reduz a abrangência do programa, impõe limites para enquadramento de empresas e estabelece regras mais rígidas para a concessão dos incentivos.


A matéria, relatada pelo deputado Moses Rodrigues (União-CE), segue agora para sanção presidencial. A medida é vista como uma tentativa de equilibrar o impacto fiscal do Perse, que vem sendo alvo de questionamentos por parte do Ministério da Fazenda devido ao alto custo para os cofres públicos.


🧾

Entenda o que muda com a nova proposta:


🔹 Corte de setores contemplados


O novo texto limita a isenção de tributos federais (como IRPJ, CSLL, PIS e Cofins) a um número reduzido de atividades. Enquanto o programa original abrangia mais de 80 CNAEs, o projeto agora contempla apenas cerca de 30 atividades econômicas, afetando diretamente pequenos negócios em hotelaria, pousadas familiares e serviços turísticos periféricos, como agências de turismo local e casas de eventos de pequeno porte.


🔹 Exigência de adesão formal


Para usufruir dos incentivos, as empresas deverão ter aderido formalmente ao Perse até 30 de maio de 2023. Aquelas que não cumprirem esse requisito perdem automaticamente o direito à isenção tributária.


🔹 Limitação de porte


A revisão do programa restringe o benefício a empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano. O objetivo, segundo o relator, é manter o apoio aos pequenos e médios empresários do setor — embora diversas entidades alertem que o novo teto e os critérios de exclusão deixam muitos pequenos empreendedores de fora, especialmente em regiões turísticas interioranas.


🔹 Redução do prazo de vigência


O Perse original previa isenções até 31 de dezembro de 2026. A nova proposta antecipa o fim do benefício para 31 de dezembro de 2025, reduzindo em um ano o prazo previsto.


📉 Reações do setor


Entidades representativas da hotelaria e do turismo, como a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) e a Associação Brasileira das Agências de Viagens (ABAV), reagiram com preocupação à aprovação da revisão.


“A medida penaliza justamente os pequenos negócios que mais sofreram durante a pandemia e que ainda lutam para se manter. Reduzir o alcance do Perse é dar um passo atrás na recuperação do turismo brasileiro”, declarou Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional.


A Confederação Nacional do Comércio (CNC) também divulgou nota criticando a proposta, alegando que a falta de diálogo com o setor produtivo compromete a eficácia do programa e pode gerar desemprego e fechamento de pequenas empresas, especialmente em regiões que dependem fortemente do turismo, como litoral nordestino, interior de Minas Gerais e sul do país.


💰 Impacto fiscal e justificativa do governo


Segundo estimativas da Receita Federal, o Perse original teria um custo de até R$ 17 bilhões até 2026, valor considerado elevado pelo Ministério da Fazenda, que tem defendido ajustes fiscais mais severos. A revisão do programa pode representar uma economia de R$ 5 a R$ 7 bilhões aos cofres públicos, de acordo com projeções preliminares do governo.


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a proposta como “necessária para manter o equilíbrio fiscal e a responsabilidade com o orçamento”. Segundo ele, o Perse cumpriu sua missão de emergência, mas precisa ser recalibrado para se adequar à nova realidade econômica.


🏛️ O que acontece agora?


O projeto foi aprovado em votação simbólica e segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda há pressão de parlamentares da base e da oposição para vetos parciais no texto, especialmente quanto à exclusão de CNAEs ligados à hotelaria e turismo comunitário.


🔎 CNAEs mais impactados:


Entre os códigos de atividade excluídos da nova versão do Perse, estão:


  • Serviços de hospedagem em pequenas pousadas

  • Aluguel de espaços para eventos

  • Agenciamento de excursões locais

  • Transporte turístico regional

  • Promoção de eventos culturais de pequeno porte


📢 Conclusão


Com a aprovação da nova versão do Perse, a Câmara busca ajustar a política de incentivos emergenciais ao cenário fiscal atual. No entanto, o setor de turismo e hotelaria — especialmente os pequenos negócios — teme um novo impacto financeiro em um momento em que muitos ainda se recuperam da crise sanitária.


A equipe da Turismo News seguirá acompanhando os desdobramentos da sanção presidencial e possíveis vetos ou ajustes ao projeto.


📌 Acompanhe em: www.camara.leg.br

📌 Mais informações em: www.gov.br/fazenda


Texto: Redação Turismo News

📲 Siga @turismonews.oficial para atualizações diárias sobre turismo, economia e políticas públicas do setor.



Com a aprovação da nova versão do Perse, a Câmara busca ajustar a política de incentivos emergenciais ao cenário fiscal atual. No entanto, o setor de turismo e hotelaria — especialmente os pequenos negócios — teme um novo impacto financeiro em um momento em que muitos ainda se recuperam da crise sanitária.


A equipe da Turismo News seguirá acompanhando os desdobramentos da sanção presidencial e possíveis vetos ou ajustes ao projeto.


📌 Acompanhe em: www.camara.leg.br

📌 Mais informações em: www.gov.br/fazenda


Texto: Redação Turismo News

📲 Siga @turismo_news_oficial

para atualizações diárias sobre turismo, economia e políticas públicas do setor.


TN-2.png

Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização.

email_branco_edited_edited_edited.png
whatsapp_edited_edited.png

55 21 994764717 

bottom of page