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Paço Imperial e o Convento do Carmo

Atualizado: 19 de jul.

Localizado no centro do Rio de Janeiro, à Praça XV de Novembro,
Localizado no centro do Rio de Janeiro, à Praça XV de Novembro,

Originalmente voltado para o antigo porto do Rio, é um dos mais

importantes edifícios históricos do Brasil. Ele tem uma trajetória marcante,

que acompanha momentos-chave da história colonial, imperial e republicana do país.

Construído em 1743 para ser a Casa dos Governadores do Brasil Colônia,

com arquitetura colonial portuguesa, com linhas sóbrias e austeras,construído de pedra, cal e telhados em 2 águas.

Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, o edifício

passou a ser a residência oficial de Dom João VI.

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Após a Independência (1822), o prédio passou a ser chamado de Paço

Imperial, agora como parte da sede do governo do Império do Brasil,

passou a ter funções administrativas e cerimoniais.

Ali foram recebidos embaixadores, decretadas leis e realizadas audiências

públicas.

O momento mais simbólico desse período foi a assinatura da Lei Áurea

pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, na sacada do Paço.

O edifício passou por diversas reformas ao longo dos séculos:

A fachada foi modificada, janelas ampliadas e o prédio ganhou mais

ornamentação neoclássica.

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Durante o século XX, sofreu descaracterizações, mas foi restaurado nos

anos 1980, retornando a sua aparência do século XVIII.

Atualmente o Paço Imperial funciona como um centro cultural, com

exposições de arte contemporânea e histórica, eventos culturais, palestras e

debates, café e uma livraria em seu pátio interno.

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Após quatro anos de obras que restauraram as antigas características

arquitetônicas, o Convento do Carmo, no Centro do Rio de Janeiro (RJ), foi

reinaugurado. O prédio, foi residência de D. Maria I, rainha de Portugal,

depois que a corte portuguesa mudou-se para o Brasil em 1808. O local

abriga atualmente o Centro Cultural da Procuradoria, com biblioteca, salão

de exposições e bistrô abertos ao público.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia

federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do

Turismo, acompanhou de perto as intervenções. O imóvel foi tombado em

1964, com a inscrição no Livro do Tombo Histórico do Instituto.

Construído pelos frades carmelitas em 1620, o Convento do Carmo é um

dos prédios mais antigos do Rio de Janeiro. Ao longo dos séculos a

edificação em estilo colonial passou por transformações, comoconstrução de um terceiro andar e a retirada de uma ponte que conectava ao Paço Imperial, situado à frente.

O escopo da obra recém-inaugurada contemplou o restauro de esquadrias,

pisos, forros e pinturas. Também foram incorporadas novas soluções de

acessibilidade, bem como melhorias nas instalações prediais e intervenções

visando o conforto ambiental e acústico. O resultado é um projeto

contemporâneo que não perde de vista as características históricas do prédio .

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No andar térreo, a obra resgatou a originalidade dos arcos que emolduram

os dois grandes ambientes, onde serão instalados um bistrô e o salão de

exposições. No primeiro andar, os aposentos que serviram à D. Maria I

tiveram o piso completamente restaurado, com tábuas de pinho de riga

trazidas em navios da Europa. Também foram recuperadas a cor das

paredes e as pinturas que adornam o ambiente.

O restauro também revelou a estrutura das paredes internas do primeiro

piso, com vigas de madeira entrelaçadas. O recurso evidencia a

preocupação dos europeus com os abalos sísmicos que devastaram Lisboa

em 1755. A obra também descortinou uma delicada pintura na parede que

imita uma divisória em madeira. Trata-se da técnica artística conhecida

como trompe l'oeil (em francês), que cria uma ilusão de ótica e transformaa figura em três dimensões. Há, ainda, paredes erguidas com pedras coladas

com óleo de baleia.

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As escavações feitas no prédio para a instalação de novos sistemas de água

e esgoto desenterraram dezenas de achados arqueológicos utilizados no dia

a dia pela família real portuguesa: louças francesas e inglesas, garrafas de

vinho, talheres de prata, moedas, pentes, cachimbos e fragmentos de

cerâmica. Esses utensílios da família real estão reunidos e organizados para

uma exposição permanente no próprio convento.

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Relação entre o Paço Imperial e o Convento

do Carmo

A relação entre o Convento do Carmo e o Paço Imperial era evidente, com

passadiços construídos para facilitar a comunicação entre os dois edifícios.A varanda entre os dois edifícios era palco de cerimônias públicas, como a

coroação de D. Pedro I e D. Pedro II.

Ambos os edifícios são marcos importantes da história do Rio de Janeiro e

do Brasil.

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Texto: Dorys Daher

Referencias:

Brasil Imperial

Museu Histórico Nacional

Biblioteca Nacional

Paço Imperial

Fotos: Acervo pessoal, Dorys Daher: Paço Imperial

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